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Guerra entre Ucrânia e Rússia: e como isso afeta o mundo?

  • Foto do escritor: Imprensa da ONU
    Imprensa da ONU
  • 20 de mar. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de mar. de 2022

A possível invasão russa à Ucrânia* (para informações, vide final da matéria) vem causando reações na comunidade internacional e a instabilidade econômica, social e política aumenta a cada dia.


Desde a divulgação da possibilidade de deflagrar-se uma nova guerra envolvendo dois países reconhecidos mundialmente, surgem especulações do que esse conflito poderia afetar e, claro, onde poderia afetar. Desse modo, é fato que os impactos desse momento instável já são perceptíveis nas relações políticas e econômicas que envolvem os dois países e todo o planeta.


Para tanto, no quesito econômico, a instauração de um conflito faria expandir as instabilidades nas bolsas ao redor do mundo, além de aumentar os preços do gás, do petróleo e de seus derivados (que tem a Rússia como importante exportador), e de alimentos como trigo e milho (por conta da influência ucraniana nesses produtos).

Do mesmo modo, as possíveis restrições à Rússia também afetariam as cadeias do comércio geral e gerariam incertezas sobre essas transações, já que haveria a hipotética visão de isolamento de instituições financeiras russas – fator que tende a influenciar os setores da economia mundial em que o país tem forte participação.


Um dos exemplos principais para as possíveis consequências da guerra é o aumento do preço do petróleo: “com o barril ultrapassando os 100 dólares pela primeira vez em sete anos, geraria* graves efeitos em cascata na cadeia econômica global”, afirma Rose de Freitas da Agência Senado.

Ainda focalizando nos efeitos econômicos, a parlamentar esclarece: “Outra decorrência mundial do distanciamento entre a Rússia e os Estados Unidos da América e a Europa, será o realinhamento entre a Rússia e a China, alterando significativamente o balanço do mercado mundial, provavelmente com a elevação do protagonismo chinês e do projeto eurasiano”.

Ou seja, com esse possível embate, as polaridades mundiais se tornariam mais acirradas, já que a força russa estaria voltada para alianças chinesas e europeias, indo contra a "mundialmente conhecida" hegemonia estadunidense.


“Com a possível* guerra, houve um abafamento das questões de priorização em relação às questões climáticas. Isso claramente saiu do radar do governo americano. As crises internas por conta dessa guerra estão muito fortes. Tem pelo menos três projetos de lei no Senado e Câmara para os EUA tratar a Rússia com discriminação: aumentar tarifas de importação, aumentar cotas de exportação de produtos para a Rússia e proibir exportação de produtos de alta tecnologia”, disse Renata Amaral, consultora em Comércio Internacional.





Partindo para outro quesito, em seu requerimento, a consultora ressalta as possíveis perdas humanas envolvidas em uma guerra, mostrando que o conflito se afigura como um momento decisivo da humanidade. Nesse caso, diversos civis – entre eles crianças – morreriam injustamente, e um número ainda maior deixaria suas residências na Ucrânia para outras localidades.


Sob esse olhar, a guerra na Ucrânia provocaria uma nova onda de refugiados na Europa, fator que já é um problema enfrentado pelo continente, mas que é tratado, geralmente, de modo distinto por serem refugiados do Oriente Médio e da África, por exemplo. No caso dos ucranianos, portanto, países mais ao leste (Polônia, Romênia, Moldávia, Estônia, etc) seriam os que sofreriam os impactos mais imediatos.


Além disso, o aumento das pressões inflacionárias e a redução das perspectivas de crescimento econômico serão alguns dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia na economia brasileira, segundo especialistas consultados pela Forbes. Os efeitos da diminuição da oferta de petróleo, por exemplo, podem ser ainda mais devastadores por conta do crescimento da demanda por combustíveis com a reabertura das economias pós-pandemia.


A Rússia é a maior fornecedora de gás natural para a Europa – o país é responsável por cerca de 35% da oferta ao continente. Por isso, o início de um conflito, bem como a imposição de sanções a Moscou, terá efeitos negativos sobre o setor energético da zona do euro. Dessa forma, o preço dos alimentos cresceria indiscriminadamente não só no Brasil, mas em muitas outras regiões da América Latina e Europa, por exemplo, que ainda permanecem no período crítico do "pós-pandemia", com preços e impostos já nas alturas.

Portanto, um dos fatores que a guerra influenciaria seria na fome da população de vários países, mesmo que indiretamente.


O professor de economia internacional do Insper, Roberto Dumas, explica que os demais impactos econômicos e sociais vão depender do agravamento da crise: “Se houver uma participação mais efetiva dos países europeus e dos Estados Unidos no conflito, por exemplo, o cenário pode ficar mais crítico.”




*Em vermelho: adaptação da possibilidade da guerra ocorrer por motivos educacionais; a proposta do trabalho "Simulação da ONU" de sociologia prevê a ação de evitar o conflito que, em quesitos reais, já ocorreu. A matéria é, portanto, toda verídica, mas reflete, hipoteticamente, o que aconteceria caso se deflagrasse nos países citados. Para tanto, segue link de todas as fontes utilizadas para comprovação da veracidade:



POST CENTRAL: GLOBALIZAÇÃO E PREJUÍZOS.

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